terça-feira, 28 de junho de 2011

D&C 42 - A Lei da Consagração

Espero que todos nós compreendamos como nossa consagração ao Senhor, seja em tempo, trabalho ou dinheiro, amenizam o sofrimento e ao mesmo tempo santificam tanto o que doa quanto o que recebe” (Elder Marion G Romney)

A seção 42 de Doutrina e Convênios é repleta de instruções para os membros e líderes da Igreja, tanto que foi batizada pelo Profeta Joseph Smith como “a Lei da Igreja”; no entanto, trata em especial de um importante mandamento que os Santos dos Últimos Dias devem se preparar e se esforçar para viver: a Lei da Consagração.
Estudo
A cidade de Sião que, de tão pura, seus moradores foram levados aos céus para habitarem com o Pai Celestial, é um modelo do tipo de povo que o Senhor espera que sejamos, “porque eram unos de coração e vontade e viviam em retidão; e não havia pobres entre eles” (Moisés 7:18).
Além de serem um perfeito exemplo de retidão pessoal, união e boas obras, as escrituras mostram que não havia pobres entre os habitantes de Sião, pois viviam a Lei da Consagração.
Segundo o Guia de Estudo das Escrituras, Consagrar significa “dedicar-se, santificar-se, alcançar a retidão. A lei de consagração (...) é um princípio divino pelo qual homens e mulheres dedicam voluntariamente seu tempo, talentos e bens materiais para a edificação do reino de Deus”. A seção 42, explica o funcionamento dessa Lei.
O próprio Senhor a explica detalhadamente: “Eis que te lembrarás dos pobres e consagrarás de tuas propriedades, para sustento deles (...) E, se deres de teus bens aos pobres, a mim o farás”. O propósito principal da Lei da Consagração é que, assim como em Sião, não haja pobres entre o povo do Senhor, e, como sempre o Senhor promete que ao viver essa lei, Ele nos abençoará como se estivéssemos ajudando a Ele próprio.
A explicação continua: “E [os bens pertencentes aos membros] serão entregues ao bispo (...) e todo homem será responsável perante mim, um mordomo de seus próprios bens ou do que tiver recebido por consagração, aquilo que for suficiente para si e para sua família. E também se houver (...) mais do que o necessário para seu sustento (...) será conservado para que seja dado aos que não têm, a fim de que todo homem possa ser amplamente suprido
Resumindo, as propriedades dos membros eram doadas à Liderança da Igreja, que as distribuíam de modo a suprir amplamente a necessidade de cada família. Dessa forma havia um plano perfeito de distribuição de renda, além de uma grande oportunidade dos membros desapegarem-se daquilo que é material em prol de ajudar ao próximo.
A lei da consagração porém não se limita a bens materiais. Vivemos a Lei da consagração quando dedicamos nosso tempo e talentos à obra do Senhor e à ajuda ao próximo.
O Presidente Kimball resumiu bem a Lei da Consagração quando declarou: “Precisamos colocar no altar e sacrificar tudo o que for exigido pelo Senhor. Começamos oferecendo ‘um coração quebrantado e um Espírito contrito’. Em seguida, damos o melhor de nós em nossos campos de trabalho e chamados. Aprendemos nosso dever e o executamos plenamente. Por fim, consagramos nosso tempo, talentos e recursos conforme nos for solicitado por nossos líderes e pelos sussurros do Espírito. Na Igreja, bem como no sistema de Bem Estar, podemos dar vazão a toda capacidade, todo desejo justo, todo impulso ponderado. Seja como voluntário, pai, mestre familiar, bispo ou vizinho, quer como professora visitante, mãe, dona de casa ou amiga, há amplas oportunidades de doar-nos plenamente. E ao faze-lo descobriremos que o Sacrifício traz as bênçãos do céu. E no final descobriremos que não foi, de modo algum, um sacrifício
·         Como você tem consagrado sua vida ao Senhor?
Desafio
Pondere e estabeleça metas sobre como poderá dedicar-se mais ao Evangelho de modo a viver a Lei da Consagração.

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